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USP encontra ‘pegada nuclear’ de Césio-137 em rio preservado do Vale do Ribeira

IGUATEMI INFORMA 07/12/2025
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Vista aérea do Rio Ribeira de Iguape
Prefeitura de Eldorado/Divulgação
Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) encontraram fragmentos do elemento radioativo Césio-137 em amostras coletadas no Rio Ribeira de Iguape, no Vale do Ribeira. A descoberta foi descrita pelos especialistas como uma verdadeira “pegada nuclear” deixada pela atividade humana no meio ambiente.
O achado reforça a teoria do Antropoceno, época geológica marcada pela influência humana nas transformações do planeta. Os pesquisadores apontam que o Césio-137 acumulado no rio remonta a 1973 e 1974, período de intensos testes nucleares, cujos fragmentos radioativos permanecem como resíduos da precipitação global no meio ambiente.
🔍 Césio-137: é um material radioativo que emite raios gama, um tipo de radiação altamente penetrante e perigosa para o corpo humano. O material detectado no Ribeira de Iguape aparece em concentrações muito baixas, sem risco à saúde, segundo o estudo.
Ao g1, o pesquisador Breno Schmidtke Rodrigues explicou que o trabalho foi desenvolvido por um grupo que há cerca de 20 anos estuda a relação das atividades humanas com o meio ambiente, especialmente em rios.
Ele citou que, em outras pesquisas, amostras de Césio já haviam sido encontradas na costa brasileira. A partir disso, decidiram investigar se haveria partículas do material em áreas continentais, sobretudo em rios preservados.
Veja os vídeos que estão em alta no g1
Por conta disso, foi escolhido um trecho do Rio Ribeira de Iguape, localizado na altura do município de Sete Barras (SP). ”Talvez seja um dos poucos rios no Brasil, e até no mundo de repente, que não tem, dentro da sua bacia, um impacto humano tão grande”, conta.
Ao todo, foram coletadas amostras de quatro principais pontos, sendo eles:
Canal principal
Áreas alagáveis,
Bacia de decantação
Meandro abandonado, uma antiga curva do rio que hoje se comporta como um pequeno lago.
“A nossa surpresa foi no canal. A gente achou que não ia encontrar nada, mas a gente encontrou uma quantidade detectável, ainda baixa, como todas as outras, mas foi uma resposta um pouco maior do que a gente esperava”
Isso porque, segundo ele, a previsão era que as amostras detectáveis fossem coletadas em locais com maior acúmulo de materiais. A identificação do Césio no canal mostrou que as águas realizam um transporte contínuo do elemento.
Os fotógrafos registraram o cotidiano às margens do Rio Ribeira de Iguape, no interior de SP.
Projeto Retratos do Ribeira
‘Pegada nuclear’
Ainda segundo Breno, o Césio-137 é um isótopo radioativo produzido artificialmente, inexistente naturalmente em quantidades significativas. A assinatura identificada nos rios permitiu compreender a influência da atividade humana.
“Os ambientes registraram um pico de acumulação de Césio que é, pela datação que a gente faz com o nuclídeo, compatível com os anos de 1973 e 1974. E tem a ver com a maior precipitação radioativa de Césio”, conta.
O período corresponde aos anos de maior número de testes nucleares, que geraram a maior “entrada” do elemento no meio ambiente em escala mundial. Os fragmentos encontrados são valores residuais desses testes.
Antropoceno
No início dos anos 2000, o cientista neerlandês Paul Crutzen propôs a criação de uma nova era geológica, o Antropoceno, em substituição ao Holoceno, período atual oficialmente reconhecido. A proposta é marcada pela influência da sociedade nas transformações do planeta.
De acordo com a teoria, marcadores ambientais como metais pesados, plásticos ou radionuclídeos funcionam como indicadores da interferência humana. Entre eles, o Césio se destaca como assinatura inequívoca da era moderna.
“Os nossos rios estão absorvendo as partículas antrópicas todas. E eles conseguem, inclusive, registrar aquilo que não foi nem produzido na sua bacia hidrográfica. No caso do Césio, encontramos ele numa bacia bem preservada”
Apesar de não ser reconhecido oficialmente como nova era geológica, o estudo reforça a teoria e chama atenção para a dimensão das transformações humanas.
“É justamente essa parte da Terra em que nós, seres humanos e sociedade, conseguimos influenciar ou até mesmo superar a natureza em relação às mudanças do planeta”, disse Breno.
VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

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