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USP desenvolve método que elimina até 92% de substância tóxica do plástico na água

IGUATEMI INFORMA 19/10/2025
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Pesquisa da USP descobre como retirar substância tóxica do plástico da água
Pesquisadores da USP de Ribeirão Preto (SP) desenvolveram um método capaz de remover até 92% de resíduos tóxicos de plásticos presentes na água em apenas duas horas.
A inovação combina processos químicos e mostrou eficiência na degradação do bisfenol A (BPA), substância usada na fabricação de plásticos e associada a doenças como câncer, diabetes, obesidade problemas cardiovasculares.
O resultado foi obtido em testes conduzidos no Departamento de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP-USP) e publicado recentemente na revista científica International Journal of Environmental Science and Technology.
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🔎O bisfenol A está presente em materiais usados no dia a dia, como garrafas, potes, copos e revestimentos de latas. O composto dá ao plástico maior resistência e transparência, mas pode contaminar alimentos e bebidas quando submetido ao calor ou quando os recipientes são descartados de forma incorreta.
“A principal forma de contaminação ocorre pela ingestão de água ou alimentos que tiveram contato com o composto. Ele pode provocar desregulação hormonal e aumentar o risco de câncer, como o de mama, além de afetar a reprodução, que inclusive já é muito comprovado em diversos tipos de animais”, explica o toxicologista Daniel Junqueira Dorta.
Destinação do plástico é um desafio para preservação do meio ambiente
Reprodução/TV Globo
Como o método funciona
Como na natureza o bisfenol A pode contaminar o solo e a água, os pesquisadores investiram na criação de um método capaz de eliminar o composto em amostras de água.
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A pesquisa combina tratamentos enzimáticos – que utilizam material biológico retirado de fungos – e tratamentos eletroquímicos, baseados em corrente elétrica, em um processo de alta eficiência.
Na primeira etapa, o processo enzimático inicia a reação. As enzimas de origem fúngica começam a quebrar as moléculas do bisfenol A em fragmentos menores.
Em seguida, o processo eletroquímico entra em ação: a corrente elétrica gera partículas reativas que completam a degradação, transformando os fragmentos em partes mais simples, menos tóxicos e biodegradáveis, que podem ser decompostos naturalmente.
Novo método desenvolvido na USP de Ribeirão remove até 92% do bisfenol A, composto químico presente em plásticos e ligado a doenças hormonais
Carlos Trinca | Reprodução EPTV
De acordo com o pesquisador João Carlos de Souza, um dos autores da pesquisa, os testes mostraram que a combinação dos dois métodos é mais eficiente que os tratamentos convencionais e o resultado só foi possível porque os dois métodos se complementam.
“Separadamente, o tratamento químico remove cerca de 10% do BPA e o enzimático, 35%. Mas, quando combinamos os dois, conseguimos eliminar até 92% da substância em apenas duas horas de reação”.
Próximos passos
Embora os resultados de laboratório sejam promissores, o grupo da USP ainda precisa testar o método em sistemas reais, como estações de tratamento de água e esgoto.
A professora Adalgisa Rodrigues de Andrade, também do Departamento de Química da USP, explica que o estudo comprovou que a água tratada apresentou níveis seguros para descarte no meio ambiente.
“Mostramos que é possível transformar uma substância altamente tóxica em compostos com baixo risco ambiental. O próximo passo é ampliar os testes para volumes maiores e avaliar a viabilidade nas estações de tratamento”, diz.
Resíduos tóxicos no plástico podem poluir rios e afetar a saúde da população
Carlos Trinca/EPTV
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