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‘Ou compro presente de Natal para meus filhos ou comida’: o drama de quem vive em insegurança alimentar no RS

IGUATEMI INFORMA 13/12/2025
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Famílias enfrentam insegurança alimentar no RS
Histórias de mães que contam cada centavo para garantir comida – e por vezes precisam fazer escolhas muito difíceis – revelam a realidade da insegurança alimentar no Rio Grande do Sul. O estado tem 1,7 milhão de pessoas sem acesso regular à alimentação, segundo dados do IBGE.
As panelas vazias sobre o fogão são sinal de que alguém vai dormir com fome, caso de Jéssica de Mello, dona de casa que cria sozinha três filhos e um irmão. Com a saúde debilitada, ela perdeu um pulmão e depende de remédios caros.
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“Semana passada foi um dia que a gente só tinha arroz. Não tinha nem azeite. Os guris diziam: ‘mãe, não tem feijão?’ Não tem”, conta Jéssica.
A rotina dela é feita de escolhas quase impossíveis: pagar contas, comprar remédios ou garantir comida para as crianças. “Eles pedem pão. Não tem. E eu vou dizer o que pra eles? Hoje não tem”, desabafa.
A dona de casa Jéssica de Mello cria sozinha três filhos e um irmão
Reprodução/RBS TV
Natal sem presente e sem comida
Camila Rodrigues, mãe de sete crianças, também enfrenta a fome.
“Não é fácil ver teu filho pedir as coisas e não ter. O que dói mais agora é que chegou o Natal, que eles vão ver os outros e a gente não tem como dar as coisas”, diz, emocionada.
História parecida vive Alex Silva da Silva, que está desempregado:
“O que mais dói é que, chegando o Natal agora, eu não tenho condições de dar um presente pra eles, estou desempregado. Ou eu compro um presente de Natal ou eu compro comida pra eles”, diz.
Entre ruas apertadas e casas que contam histórias de resistência, a fome ainda faz parte da rotina de muitas famílias no estado. A falta de comida, principalmente na primeira infância, pode atrasar o desenvolvimento e deixar marcas para toda a vida.
Desempregado, Alex Silva da Silva precisa escolher entre comprar comida ou presentes de Natal para os filhos
Reprodução/RBS TV
Impacto na saúde das crianças
A nutricionista e sanitarista Mariana Petracco de Miranda alerta para os sinais da desnutrição: “Perda de massa muscular, fraqueza, tontura, cabelo caindo, unha fraca, muita agitação na escola, falta de concentração. A desnutrição impacta em tudo, desde a parte fisiológica até a comportamental”.
Para não deixar as quatro netas com fome, Mara Regina Carvalho tira do próprio prato. “Já várias vezes deixei de comer pra deixar pra elas. A gente chora escondida pra elas não verem”, contou.
Números da fome
No Brasil, 18,9 milhões de famílias enfrentam insegurança alimentar, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na forma mais grave, significa não ter comida todos os dias. Crianças são as mais afetadas: 3,3% das que têm de 0 a 4 anos, e 3,8% das que têm entre 5 e 17 anos vivem essa realidade.
No Rio Grande do Sul, de 2021 até este ano, 1.271 crianças e adolescentes foram internados por desnutrição.
Perfil da fome
O pesquisador Juliano de Sá lembra que os números têm rosto e endereço: “Sobretudo são mulheres pretas da periferia, mães solo, que sofrem as principais consequências dessa falta de acesso aos alimentos. Nossas crianças e adolescentes também convivem com a insegurança alimentar”.
Regina Lourenço, mãe solo de três crianças, enfrenta todos os dias a dúvida: vai ter comida?
“Eles falam muito: mãe, estou com fome. É triste ver que tu não tem as coisas dentro de casa para dar pra eles”, disse.
Para Juliano, só existe um caminho: “Política pública, mobilização, investimento de recursos. É fomentar para que as pessoas tenham acesso a um alimento adequado, saudável. Principalmente para quem tem criança em casa”.
Enquanto isso, histórias como a de Jéssica se repetem. “Eu tenho medo. Medo de não ter as coisas pra eles. Medo de vir a óbito e deixar eles assim”, disse emocionada.
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