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Mata Atlântica perde 11,5% de vegetação em 40 anos; bioma vive sob pressão entre regeneração e desmate, mostram levantamentos

IGUATEMI INFORMA 27/10/2025
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Mata Atlântica abre série especial sobre esperança nos biomas brasileiros
A Mata Atlântica perdeu 2,4 milhões de hectares de florestas entre 1985 e 2024. Metade deste desmatamento ocorreu em áreas com mais de 40 anos, as chamadas florestas maduras.
O dado consta em um levantamento do MapBiomas que mostra que o bioma mais devastado do Brasil continua sob forte pressão, mesmo com avanços pontuais na regeneração.
Hoje, apenas 31% da área original da Mata Atlântica ainda mantém vegetação natural.
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O estudo aponta que o ritmo de destruição caiu desde os anos 1980, mas o saldo segue preocupante. Foram 11,5% de vegetação nativa no bioma suprimidas em 40 anos.
Entre 2005 e 2014, pela primeira vez, a regeneração superou o desmate, com ganho líquido de 200 mil hectares. Essa tendência, porém, se estagnou na década seguinte.
“Depois da Lei da Mata Atlântica, é possível notar um ligeiro aumento na área florestada, mas o ritmo de perda e de recuperação voltou a se equilibrar nos últimos anos”, explica Natalia Crusco, da equipe Mata Atlântica do MapBiomas.
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O avanço da agropecuária é o principal fator por trás dessa pressão.
A agricultura quase dobrou de tamanho em 40 anos e hoje ocupa 19% da área total do bioma, com destaque para a soja e a cana-de-açúcar, que se expandiram sobre antigas pastagens.
A lavoura de soja cresceu 343% desde 1985 e responde por um quarto da produção nacional dentro da Mata Atlântica, concentrada principalmente no Paraná.
A cana aumentou 256%, e São Paulo concentra quase 70% da área cultivada.
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Além disso, a silvicultura comercial (com eucalipto e pinus) multiplicou sua área por cinco, chegando a 4,5 milhões de hectares.
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Reação da floresta
Em contrapartida, outro estudo divulgado nesta terça-feira (28) pela Fundação SOS Mata Atlântica e pelo Centro de Ciência para o Desenvolvimento Estratégia Mata Atlântica mostra que a floresta tem reagido: 4,9 milhões de hectares voltaram a ser cobertos por vegetação entre 1993 e 2022, área equivalente ao estado do Rio de Janeiro.
Mas essa recuperação ainda é frágil: 22% das áreas regeneradas foram novamente desmatadas.
“A Mata Atlântica mostra uma impressionante capacidade de regeneração natural, mesmo sob pressão, mas parte dessa floresta ainda volta a ser suprimida. Estamos ganhando e perdendo florestas ao mesmo tempo”, afirma Luís Fernando Guedes Pinto, diretor executivo da fundação
Grande parte da regeneração ocorre em pequenas propriedades rurais, que respondem por 45% da área total recuperada.
Nelas, a vegetação volta de forma natural nas margens de rios, encostas e bordas de lavouras, onde o uso agrícola é limitado.
Área de desmatamento da Mata Atlântica no Paraná. Foto foi feita em sobrevoo da Fundação SOS Mata Atlântica.
SOS MATA ATLÂNTICA/DIVULGAÇÃO
Minas Gerais e Paraná lideram tanto a regeneração quanto o desmatamento, enquanto São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo já apresentam um saldo positivo, fenômeno conhecido como transição florestal, quando o ganho de floresta supera as perdas.
“São estados que já atravessaram a fase mais crítica de destruição e agora vivem um ciclo de recuperação líquida. É um sinal de que, quando a pressão diminui e as políticas de proteção se mantêm, a floresta responde”, afirma Jean-Paul Metzger, pesquisador da USP.
Por isso, os pesquisadores defendem que o país precisa consolidar a regeneração com fiscalização, incentivos financeiros e políticas permanentes de proteção.
Entre as propostas estão o fortalecimento do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento da Mata Atlântica (PPCDMA), do Planaveg e a ampliação de programas de pagamento por serviços ambientais (PSA).
“A regeneração florestal é aliada tanto do clima quanto da economia rural. Se conseguirmos consolidar esse processo, a Mata Atlântica pode se tornar uma referência internacional em recuperação de ecossistemas”, conclui Metzger
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