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Mais de 30 mil moradores de unidades de conservação do AC vivem com falhas no saneamento

IGUATEMI INFORMA 13/11/2025
Acre tem mais de 34 mil moradores em unidades de conservação, segundo o IBGE
Ângela Rodrigues/Sema
Mais de 30 mil moradores de unidades de conservação (UCs) do Acre viviam com algum tipo de precariedade de saneamento, conforme dados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (12). Dos 34 mil habitantes, 32.059 enfrentam fragilidades nestes serviços.
Cerca de 92% destas pessoas enfrentam alguma dificuldade no abastecimento de água, destinação de esgoto ou coleta de lixo. Outros 53% conjugam precariedades – ou seja, convivem com mais de um problema no saneamento.
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Estes resultados fazem parte da pesquisa Áreas protegidas na Amazônia Legal : um retrato ambiental e estatístico. Em julho deste ano, o IBGE divulgou, pela primeira vez, um levantamento sobre os moradores dessas áreas. (Entenda mais abaixo)
Por que a falta de saneamento básico é também um problema climático?
Esses dados se referem a moradores de domicílios particulares permanentes ocupados. Na análise que exclui domicílios particulares permanentes do tipo “habitação indígena sem paredes ou maloca”, o cenário é ainda mais dramático: 99,97% conviviam com alguma forma de precariedade, o que representa mais de 16 mil pessoas.
Outras 13,4 mil (80%) relataram enfrentar mais de um problema de saneamento.
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A pesquisa ainda mostrou que a maioria desta população se declara parda (72,5%), enquanto outros 7% se declaram pretos, 14,5% brancos e 6% indígenas.
Levantamento inédito
Presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas destaca que dados permitirão maior conhecimento sobre as localidades
Reprodução/Rede Amazônica Acre
O estado possui 11 unidades de conservação federais. Os moradores incluem comunidades tradicionais, indígenas, entre outros grupos. Um deles é o produtor Júlio Barbosa, presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS), que vive na Reserva Extrativista (Resex) Chico Mendes. Para ele, estas informações são cruciais para resolver problemas antigos, como a regularização de ocupações.
“Na [Reserva] Chico Mendes, a gente estima que deve ter mais ou menos 10 mil moradores dentro dela. Desses 10 mil moradores, eu acredito que entre 500 a mil, são pessoas que estão vivendo totalmente ilegal e a gente precisa resolver esse problema. Tanto nós, representando a sociedade civil, como o próprio governo precisa resolver o problema da nossa unidade para que ela volte a se regularizar”, ressaltou durante o lançamento da pesquisa Censo Demográfico 2022: Unidades de Conservação.
Este recorte do Censo foi lançado em auditório da Universidade Federal do Acre (Ufac). No estado, de acordo com os dados, a maioria dos moradores de UCs coleta água de fontes ou nascentes, rios e poços rasos: são 27,2 mil pessoas nesta categoria.
Em relação ao esgotamento sanitário, o maior número é o de moradores que utilizam fossas rudimentares ou buracos para o descarte: 12,8 mil pessoas. Outro dado preocupante é que 8 mil moradores declararam não terem banheiro ou sanitário.
A expectativa é que os dados ajudem a direcionar políticas públicas mais eficazes.
IBGE divulga resultados inéditos sobre pessoas e domicílios em unidades de conservação
Relevância histórica
Ainda conforme o gestor, o Acre tem papel de destaque neste contexto, já que foi no estado que surgiram as reservas extrativistas, criadas a partir da luta do movimento seringueiro. Elas preservam o meio ambiente ao mesmo tempo em que garantem o modo de vida das comunidades tradicionais.
Para ele, dados deste tipo demoraram a ser divulgados pois só agora as entidades envolvidas chegaram à capacidade necessária para obtê-los.
“Nós chegamos, 25 anos depois da criação desse sistema, com dados muito mais detalhados sobre os limites dessas unidades. Então, isso permitiu que o IBGE tanto preparasse uma operação de levantamento de dados específica para essas áreas, como também permitiu que a gente tivesse condição de detalhar os dados populacionais”, destacou Francisco Damasco, gerente de territórios tradicionais e áreas protegidas do IBGE.
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