‘O mundo precisa de um mapa de caminho claro para acabar com essa dependência dos combustíveis fósseis’, diz Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa neste domingo (9) da 4ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia (UE), que será realizada em Santa Marta, na Colômbia.
Segundo disse o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o presidente deve manifestar solidariedade regional à Venezuela durante o encontro, em reação às ameaças recentes dos Estados Unidos ao governo de Nicolás Maduro.
“É um apoio, é uma solidariedade regional à Venezuela, tendo em vista que o presidente repetidamente já disse, e é a posição da nossa política externa, que a América Latina e, sobretudo, a América do Sul, onde nós estamos, é uma região de paz e cooperação”, afirmou Vieira.
O chanceler explicou que Lula aproveitará o encontro para defender o princípio de não intervenção e diálogo político entre os países do continente.
Depois da Colômbia, Lula volta para Belém, para participar da abertura da COP 30.
Contexto das tensões
As declarações vêm após o agravamento das tensões entre Estados Unidos e Venezuela. O governo norte-americano tem intensificado ataques militares a embarcações no Caribe, alegando combater o narcotráfico, enquanto o regime de Maduro acusa os EUA de “fabricar uma nova guerra” e de tentar desestabilizar o país, inclusive com ações da CIA.
Em entrevista a agências internacionais nesta semana, Lula lembrou que já havia tratado do tema com o ex-presidente Donald Trump.
“Tive a oportunidade de conversar com Trump sobre esse assunto, dizendo que a América Latina é uma zona de paz. Aqui não proliferaram armas nucleares. No caso do Brasil, é constitucional, e eu tenho orgulho de ter votado para que não houvesse proliferação de armas atômicas e nucleares no país”, disse o presidente.
Cúpula Celac-UE
O encontro marca o décimo diálogo político entre as duas regiões desde 1999 e o quarto em nível de cúpula. A reunião está sendo organizada há dois anos, segundo a embaixadora Gisela Padovan, secretária de América Latina e Caribe do Itamaraty.
“A participação do presidente Lula é absolutamente natural, tendo presente que ele é tradicionalmente conhecido como o grande propulsor da integração regional”, afirmou Gisela.
A expectativa é reunir delegações de 33 países da América Latina e 27 da União Europeia. Na última edição, realizada em Bruxelas, 50 países estiveram representados em nível de chefe de Estado ou de governo.
Fontes do governo brasileiro afirmam que Lula deve fazer um bate-volta à Colômbia, com agenda apertada, e ainda não há definição sobre encontros bilaterais.
Documentos e temas da cúpula
A reunião deve aprovar dois documentos principais:
Declaração de Santa Marta, que abordará temas como reforma do sistema internacional, investimentos, clima, meio ambiente, transição energética, segurança pública, combate ao crime transnacional, segurança alimentar, inclusão social, educação, pesquisa, migração e cultura;
Mapa do Caminho, que detalha as ações práticas para implementar os compromissos políticos firmados na declaração.
Também devem ser apresentadas duas declarações de livre adesão, sobre segurança cidadã e política de cuidados.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa neste domingo (9) da 4ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia (UE), que será realizada em Santa Marta, na Colômbia.
Segundo disse o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o presidente deve manifestar solidariedade regional à Venezuela durante o encontro, em reação às ameaças recentes dos Estados Unidos ao governo de Nicolás Maduro.
“É um apoio, é uma solidariedade regional à Venezuela, tendo em vista que o presidente repetidamente já disse, e é a posição da nossa política externa, que a América Latina e, sobretudo, a América do Sul, onde nós estamos, é uma região de paz e cooperação”, afirmou Vieira.
O chanceler explicou que Lula aproveitará o encontro para defender o princípio de não intervenção e diálogo político entre os países do continente.
Depois da Colômbia, Lula volta para Belém, para participar da abertura da COP 30.
Contexto das tensões
As declarações vêm após o agravamento das tensões entre Estados Unidos e Venezuela. O governo norte-americano tem intensificado ataques militares a embarcações no Caribe, alegando combater o narcotráfico, enquanto o regime de Maduro acusa os EUA de “fabricar uma nova guerra” e de tentar desestabilizar o país, inclusive com ações da CIA.
Em entrevista a agências internacionais nesta semana, Lula lembrou que já havia tratado do tema com o ex-presidente Donald Trump.
“Tive a oportunidade de conversar com Trump sobre esse assunto, dizendo que a América Latina é uma zona de paz. Aqui não proliferaram armas nucleares. No caso do Brasil, é constitucional, e eu tenho orgulho de ter votado para que não houvesse proliferação de armas atômicas e nucleares no país”, disse o presidente.
Cúpula Celac-UE
O encontro marca o décimo diálogo político entre as duas regiões desde 1999 e o quarto em nível de cúpula. A reunião está sendo organizada há dois anos, segundo a embaixadora Gisela Padovan, secretária de América Latina e Caribe do Itamaraty.
“A participação do presidente Lula é absolutamente natural, tendo presente que ele é tradicionalmente conhecido como o grande propulsor da integração regional”, afirmou Gisela.
A expectativa é reunir delegações de 33 países da América Latina e 27 da União Europeia. Na última edição, realizada em Bruxelas, 50 países estiveram representados em nível de chefe de Estado ou de governo.
Fontes do governo brasileiro afirmam que Lula deve fazer um bate-volta à Colômbia, com agenda apertada, e ainda não há definição sobre encontros bilaterais.
Documentos e temas da cúpula
A reunião deve aprovar dois documentos principais:
Declaração de Santa Marta, que abordará temas como reforma do sistema internacional, investimentos, clima, meio ambiente, transição energética, segurança pública, combate ao crime transnacional, segurança alimentar, inclusão social, educação, pesquisa, migração e cultura;
Mapa do Caminho, que detalha as ações práticas para implementar os compromissos políticos firmados na declaração.
Também devem ser apresentadas duas declarações de livre adesão, sobre segurança cidadã e política de cuidados.
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