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Lula diz que França, sozinha, não conseguirá barrar acordo entre Mercosul e União Europeia

IGUATEMI INFORMA 20/12/2025
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Lula diz que França, sozinha, não conseguirá barrar acordo entre Mercosul e União Europeia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou neste sábado (20) que a França, sozinha, não conseguirá barrar o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE). A declaração foi feita após o adiamento da assinatura do tratado, que era esperada para hoje. (leia mais abaixo)
Em entrevista a jornalistas após reunião da cúpula do Mercosul, em Foz do Iguaçu, Lula disse ter conversado com a presidente da Comissão Europeia, Úrsula Von Der Leyen. Segundo ele, a líder declarou estar pronta para assinar o tratado já no início de janeiro.
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“Se ela estiver pronta para assinar e faltar só a França, segundo a Úrsula Von Der Leyen e o Antonio Costa, não haverá possibilidade de a França, sozinha, não permitir o acordo”, disse o presidente.
“O acordo será firmado e eu espero que seja assinado no primeiro mês da presidência do Paraguai, pelo companheiro Santiago Peña”, acrescentou.
A Comissão Europeia planejava selar o pacto neste sábado — criando a maior zona de livre comércio do mundo. O plano, no entanto, mudou após a Itália se alinhar à França para exigir um adiamento e buscar maior proteção ao seu setor agrícola.
🔍 De forma geral, o acordo comercial prevê a redução ou eliminação gradual de tarifas de importação e exportação, além de regras comuns para temas como comércio de bens industriais e agrícolas, investimentos e padrões regulatórios. O texto é negociado há 25 anos.
Lula afirmou que a posição contrária da França ao tratado não é novidade. Disse ainda que o entrave mais recente surgiu após manifestação da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni.
“Meloni dizia que a distribuição de verbas para a agricultura na União Europeia estava prejudicando a Itália e que, então, ela estava com problemas com os produtores agrícolas, de modo que não poderia assinar o acordo neste momento”, relatou o presidente.
Segundo fontes ouvidas pela agência de notícias AFP, com isso, a conclusão do acordo deverá ocorrer no dia 12, no Paraguai. Ursula von der Leyen afirmou que se trata de um breve adiamento e disse estar confiante de que há maioria suficiente para a assinatura do pacto.
Veja abaixo os fatores que influenciaram a decisão de adiamento.
Ursula Von der Leyen em 20 de março de 2025
Reuters/Yves Herman/File Photo
Oposição da França
O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que o país não apoiará o acordo comercial sem a inclusão de novas salvaguardas para os agricultores franceses. A França é hoje o principal foco de resistência ao tratado dentro do bloco europeu.
“Quero dizer aos nossos agricultores, que expressam a posição francesa desde o início, que consideramos que as contas não fecham e que este acordo não pode ser assinado”, declarou Macron. A afirmação foi feita à imprensa antes de uma das reuniões de cúpula da União Europeia.
Ele antecipou que a França se oporá a qualquer “tentativa de forçar” a adoção do pacto comercial com o bloco sul-americano.
👉 Entre agricultores franceses, o acordo com o Mercosul é amplamente visto como uma ameaça, diante do receio de concorrência com produtos latino-americanos mais baratos e produzidos sob padrões ambientais distintos dos europeus.
Nesta sexta-feira, Macron afirmou que ainda é cedo para dizer se o adiamento de um mês na decisão será suficiente para atender às condições estabelecidas pela França. Admitiu, no entanto, esperar que seja.
Itália mantém incerteza
Já a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, afirmou que o país pode apoiar o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, desde que sejam atendidas as preocupações levantadas pelos agricultores italianos.
“O governo italiano está pronto para assinar o acordo assim que forem dadas as respostas necessárias aos agricultores, o que depende das decisões da Comissão Europeia e pode ser resolvido rapidamente”, declarou.
Alemanha e Espanha apoiam acordo
Merz disse que Alemanha um dos países ‘mais bonitos do mundo’ e nenhum jornalista queria ficar em Belém
AFP
Enquanto a França mantém resistência, o chanceler alemão, Friedrich Merz, e o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, defenderam que o bloco avance no acordo firmado politicamente no ano passado com Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
Alemanha, Espanha e países nórdicos avaliam que o tratado pode ajudar a compensar os efeitos das tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos europeus e reduzir a dependência em relação à China, ao ampliar o acesso a minerais e novos mercados.
“Se a União Europeia quiser manter credibilidade na política comercial global, decisões precisam ser tomadas agora”, declarou o chanceler alemão.
Como funciona a aprovação e o que está em jogo
O processo é discutido no Conselho Europeu, instância responsável por autorizar formalmente a Comissão Europeia a ratificar o acordo.
Diferentemente do que ocorre no Legislativo, onde basta maioria simples, o Conselho exige maioria qualificada: o apoio de ao menos 15 dos 27 países do bloco, que representem 65% da população da União Europeia.
É justamente nessa etapa que se concentra o principal risco político de o acordo não avançar.
Embora o debate público esteja concentrado no agronegócio — principal foco da resistência europeia — o acordo entre Mercosul e União Europeia é mais amplo e vai além do comércio de produtos agrícolas.
O tratado também abrange temas como indústria, serviços, investimentos, propriedade intelectual e insumos produtivos, o que ajuda a explicar o apoio de diferentes setores econômicos do bloco europeu.
A expectativa era que, caso o acordo avançasse no Conselho, Ursula von der Leyen viajasse ao Brasil no fim desta semana para ratificá-lo — o que não deve mais ocorrer neste ano.
Lula na cúpula do Mercosul, em Foz do Iguaçu, no Paraná, em 20 de dezembro de 2025.
EVARISTO SA / AFP

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