Área externa do Centro Administrativo do DF (Centrad) e do Banco de Brasília (BRB)
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O governo do Distrito Federal avaliou a possibilidade de integrar o Centro Administrativo (Centrad) ao capital do Banco de Brasília (BRB). A proposta foi apresentada em um memorando da Secretaria de Economia, enviado à assessoria jurídica da pasta em 11 de novembro, e ainda está em avaliação.
O objetivo, segundo o documento, era “otimizar a gestão patrimonial e transformar espaço ocioso em fonte de receita para o DF, desde que juridicamente viável”.
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Idealizado pelo ex-governador José Roberto Arruda — pré-candidato ao governo do DF nas eleições de 2026 —, o complexo do Centrad deveria ser a sede dos órgãos públicos do DF, mas está fechado há 12 anos.
O atual governador, Ibaneis Rocha (MDB), disse que pretende vender o Centrad. Ibaneis disse à TV Globo, nesta segunda-feira (15), que a Terracap fez uma primeira avaliação de R$ 600 milhões para o complexo.
Em 2023, governo do DF criou comissão para avaliar indenização de concessionária do Centrad
Integração do Centrad no capital do BRB
O memorando da Secretaria de Economia trata da consulta sobre a possibilidade jurídica de “alienação, integralização de capital do BRB ou de integralização em fundo imobiliário” do Centrad.
A proposta busca criar condições para o uso e ocupação do Centrad, tendo em vista que o imóvel encontra-se em desuso, que aconteceu após entraves relativos à parceria público-privada firmada entre o governo do DF e o consórcio de empresas responsáveis pela construção.
O memorando aponta que o projeto inicial de ocupação se demonstrou inviável, do ponto de vista técnico e econômico, devido as grandes despesas aos cofres públicos nas ações de manutenção e conservação do imóvel.
Neste contexto, a secretaria propôs integrar o Centrad ao capital do banco, para otimizar a gestão e transformar espaço ocioso em fonte de receita.
O que diz a Secretaria de Economia
A Secretaria de Economia esclarece que o Governo do Distrito Federal busca a transferência do CENTRAD à iniciativa privada para reduzir gastos e dar uso econômico ao imóvel.
A proposta, que ainda está em fase de estudos, prevê a possibilidade de alienação ou concessão do espaço, em diferentes formatos jurídicos e financeiros, a serem definidos de acordo com as condições do mercado.
O objetivo do GDF com essa iniciativa é permitir que o setor privado explore o imóvel de forma eficiente, promovendo dinamismo econômico, geração de empregos e valorização urbana, sem a necessidade de investimentos diretos por parte do governo local. Atualmente, o custo anual de manutenção do CENTRAD está em torno de R$ 5 milhões.
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