Drones, armas e dinheiro são apreendidos durante operação da Polícia Civil do Paraná
Nesta terça-feira (21), 41 pessoas foram presas durante uma operação da Polícia Civil (PC-PR) contra um grupo que movimentou aproximadamente R$ 120 milhões, desde 2021, com tráfico de drogas. Os mandados foram cumpridos em cidades do Paraná e também de Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Em uma casa de alto padrão em Londrina, no norte do Paraná, foram encontrados R$ 500 mil em cédulas que estavam dentro de uma mala. No mesmo lugar, os policiais também apreenderam um drone com um barbante amarrado a ele, como uma “gambiarra”. A polícia suspeita que, assim, a aeronave era usada para levar porções de drogas a presídios. Veja essas apreensões no vídeo acima.
Além de Londrina, os 42 mandados de prisão e 48 de busca e apreensão foram cumpridos em Santo Antônio da Platina, Cambé, Jataizinho, Paranavaí, Ponta Porã (MS), Bombinhas (SC), Brusque (SC), Ourinhos (SP), Hortolândia (SP) e São Paulo (SP).
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Os nomes das pessoas não foram divulgados. Por isso, o g1 não conseguiu identificar a defesa delas.
Até a última atualização desta reportagem, foi informado que das 41 pessoas presas, 35 foram com mandados de prisão e seis em flagrante. Também foram apreendidos 15 veículos de luxo, três armas, dois drones e aproximadamente R$ 700 mil.
Há ordens judiciais para bloqueio de valores em contas bancárias.
Drone e dinheiro apreendidos durante operação no Paraná.
Reprodução
“As medidas têm como objetivo enfraquecer financeiramente a organização e interromper as conexões que sustentam sua estrutura criminosa”, a polícia informou em nota.
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Como o grupo atuava, segundo a polícia
A apuração da polícia mostrou que existia um fornecimento de drogas ao norte do Paraná, principalmente pela cidade de Ponta Porã (MS). Desde 2021, o esquema movimentou R$ 120 milhões.
“Essa droga era abastecida através de pagamentos utilizando interpostas pessoas, laranjas, que vinham desde Santo Antônio da Platina, região de Londrina, com outros envolvidos também em Santa Catarina quando os líderes fugiram para lá […]”, explicou o delegado Pedro Caprio.
As investigações começaram em abril de 2024, em Jacarezinho, e dois homens apontados como líderes do grupo estão presos desde junho do mesmo ano.
São apurados os crimes de tráfico interestadual de drogas, lavagem de dinheiro e corrupção ativa.
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