Sanae Takaichi, ao centro, líder do governante Partido Liberal Democrata, e outros parlamentares participam da sessão extraordinária da Câmara Baixa, em Tóquio, Japão, nesta terça-feira, 21 de outubro de 2025
AP Photo/Eugene Hoshiko
O Ministério das Relações Exteriores da China exigiu nesta quinta-feira (13) que a primeira-ministra recém-eleita do Japão, Sanae Takaichi, retire o que chamou de declarações “ultrajantes” sobre Taiwan, alertando que, caso contrário, o Japão “deverá arcar com todas as consequências” por seus comentários.
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Takaichi provocou uma crise diplomática com Pequim ao afirmar, no parlamento na semana passada, que um ataque chinês contra Taiwan poderia representar uma “situação que ameaça a sobrevivência” e desencadear uma possível resposta militar de Tóquio.
Em Pequim, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, disse em entrevista coletiva que as declarações de Takaichi representaram uma “interferência grosseira” nos assuntos internos da China e deram um “duro golpe” nas relações bilaterais.
Pequim reivindica Taiwan — governada democraticamente — como parte de seu território e não descarta o uso da força para tomar o controle da ilha. O governo de Taiwan rejeita as reivindicações de Pequim e afirma que apenas seu povo pode decidir o futuro da ilha.
“Se o Japão ousar intervir militarmente na situação do Estreito de Taiwan, isso constituirá um ato de agressão, e a China reagirá de forma decisiva”, disse Lin.
Não há sinais nesta semana de que as tensões em torno dos comentários de Takaichi estejam diminuindo.
Uma publicação em uma conta de mídia social ligada à emissora estatal chinesa CCTV, na quarta-feira, chamou Takaichi de “criadora de problemas” e alertou que ela “terá que pagar o preço” se continuar a “vomitar merda sem limites”.
Enquanto isso, figuras políticas de alto escalão em Tóquio pediram a expulsão do cônsul-geral da China em Osaka, Xue Jian, que compartilhou um artigo sobre as declarações de Takaichi e comentou: “A cabeça suja que se mete onde não deve precisa ser cortada”.
O ministro das Relações Exteriores do Japão, Toshimitsu Motegi, classificou o comentário de Xue como “lamentável”.
O Japão “continuará a instar fortemente o lado chinês a tomar as medidas apropriadas para que isso não afete a direção geral das relações Japão-China”, disse Motegi em entrevista coletiva na quarta-feira, no Canadá, durante uma reunião do G7.
AP Photo/Eugene Hoshiko
O Ministério das Relações Exteriores da China exigiu nesta quinta-feira (13) que a primeira-ministra recém-eleita do Japão, Sanae Takaichi, retire o que chamou de declarações “ultrajantes” sobre Taiwan, alertando que, caso contrário, o Japão “deverá arcar com todas as consequências” por seus comentários.
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Takaichi provocou uma crise diplomática com Pequim ao afirmar, no parlamento na semana passada, que um ataque chinês contra Taiwan poderia representar uma “situação que ameaça a sobrevivência” e desencadear uma possível resposta militar de Tóquio.
Em Pequim, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, disse em entrevista coletiva que as declarações de Takaichi representaram uma “interferência grosseira” nos assuntos internos da China e deram um “duro golpe” nas relações bilaterais.
Pequim reivindica Taiwan — governada democraticamente — como parte de seu território e não descarta o uso da força para tomar o controle da ilha. O governo de Taiwan rejeita as reivindicações de Pequim e afirma que apenas seu povo pode decidir o futuro da ilha.
“Se o Japão ousar intervir militarmente na situação do Estreito de Taiwan, isso constituirá um ato de agressão, e a China reagirá de forma decisiva”, disse Lin.
Não há sinais nesta semana de que as tensões em torno dos comentários de Takaichi estejam diminuindo.
Uma publicação em uma conta de mídia social ligada à emissora estatal chinesa CCTV, na quarta-feira, chamou Takaichi de “criadora de problemas” e alertou que ela “terá que pagar o preço” se continuar a “vomitar merda sem limites”.
Enquanto isso, figuras políticas de alto escalão em Tóquio pediram a expulsão do cônsul-geral da China em Osaka, Xue Jian, que compartilhou um artigo sobre as declarações de Takaichi e comentou: “A cabeça suja que se mete onde não deve precisa ser cortada”.
O ministro das Relações Exteriores do Japão, Toshimitsu Motegi, classificou o comentário de Xue como “lamentável”.
O Japão “continuará a instar fortemente o lado chinês a tomar as medidas apropriadas para que isso não afete a direção geral das relações Japão-China”, disse Motegi em entrevista coletiva na quarta-feira, no Canadá, durante uma reunião do G7.
