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Caso Gritzbach: morte de delator revelou complexidade da lavagem de dinheiro do PCC e infiltração do crime na polícia

IGUATEMI INFORMA 07/11/2025
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Gritzbach: por que 3 investigações apuram ligaçao de delator com policiais e facções
A investigação sobre a execução do corretor de imóveis Antônio Vinicius Gritzbach no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP), que completa um ano neste sábado (8), não se restringiu apenas ao assassinato do “delator do PCC”. Também expôs a complexa estrutura de lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) e a conexão de policiais com o crime organizado.
Nos últimos 12 meses, a Polícia Civil, a Corregedoria da Polícia Militar, a Polícia Federal e o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) avançaram em diferentes frentes. Policiais civis e militares foram presos, e os executores do crime, identificados, mas os mandantes e o “olheiro” que indicou o desembarque seguem foragidos.
Além da investigação sobre o assassinato, o “caso Gritzbach” trouxe a público ainda mais detalhes de esquemas estruturados de corrupção policial e extorsão, como o PCC usou a construção civil e fintechs para lavar dinheiro do tráfico, operações bilionárias envolvendo agentes públicos e como essa engrenagem permitiu a expansão transnacional da maior facção criminosa do Brasil.
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Promotores de São Paulo afirmam que a estrutura de lavagem de dinheiro do PCC é complexa, e os criminosos usam brechas para conseguir lavar dinheiro por meios legais.
“O que temos visto é um outro patamar que atingiu o crime organizado, se sofisticou nessa engenharia financeira de lavagem, que começou lá atrás, utilizando doleiros. No começo, até enterrando dinheiro em casas-cofre. Hoje, utilizando brechas legais e muito bem assessorados, esses criminosos estão operando no mercado financeiro formal”, afirmou o promotor de Justiça Lincoln Gakiya em uma entrevista em fevereiro.
Quadro da investigação do caso Gritzbach e as novas frentes de investigação, em sala do DHPP
Divulgação
Antes de ser executado, Gritzbach havia fechado um acordo de delação premiada com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Em troca, ele buscava a liberação de bens e patrimônio bloqueados em processos que respondia na Justiça. Mas muito do que foi dito por ele só foi confirmado ou teve andamento depois do assassinato (veja abaixo algumas operações).
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Sofisticação e novas modalidades de lavagem
No último ano, operações deflagradas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público de São Paulo, como a Tacitus e a Augusta, prenderam policiais civis, empresários e advogados que atuavam para favorecer ilegalmente pessoas investigadas em inquéritos criminais ou arquivar investigações, mediante o pagamento de propina, além da venda de proteção a criminosos e corrupção para beneficiar um esquema de lavagem de dinheiro do PCC.
Os agentes públicos foram acusados de diversos crimes, entre eles corrupção ativa e passiva, violação de sigilo funcional, quebra de sigilo bancário e advocacia administrativa.
Outras linhas de investigação indicaram o envolvimento de agentes públicos na operação de criptoativos e lavagem de dinheiro não só para o PCC, mas para outras organizações criminosas internacionais. Em novembro do ano passado, uma operação da Polícia Federal de Campinas (SP) mostrou que pelo menos três fintechs foram usadas para praticar crimes financeiros que chegaram a R$ 6 bilhões em cinco anos.
De acordo com a investigação, o grupo chefiado por chineses operava um complexo sistema bancário ilegal de lavagem de dinheiro e evasão de divisas para pelo menos 15 países, com o apoio de um policial civil que também era sócio de uma fintech.
A investigação que resultou na Operação Tai-Pan começou em 2022 e revelou o esquema, que realizou operações de crédito e débito que chegaram a R$ 120 bilhões. Em 2024, o chefe do grupo movimentou, sozinho, R$ 800 milhões.
Ele buscava a abertura de empresas e contas bancárias com capacidade de movimentar R$ 2 bilhões por dia.
Lincoln Gakiya acrescentou ainda que, “de maneira simples, melhor do que ter laranjas para poder lavar seu dinheiro ou montar uma empresa de fachada, é você ter o seu próprio banco. Infelizmente, é isso que a gente está assistindo”.
Em fevereiro de 2025, o mesmo policial foi alvo da Operação Hydra depois que a investigação mostrou que a fintech movimentava valores milionários com criptomoedas ligadas ao PCC e até a organizações terroristas. À época, ele chegou a ser preso, mas voltou a trabalhar normalmente na Polícia Civil meses depois.
Em setembro, ele voltou a ser detido após o “Fantástico” exibir uma reportagem exclusiva mostrando como moradores do Jardim Pantanal, na Zona Leste da capital, foram vítimas de golpes financeiros.
Outro tipo de sofisticação na lavagem de dinheiro indicada na delação de Gritzbach envolve a construção civil. O uso de imóveis para ocultar a origem do dinheiro do crime não é uma modalidade nova, mas o que ficou evidenciado durante as investigações é que os criminosos passaram a investir no setor imobiliário de uma forma diferente.
Em vez de registrar os imóveis em nome de laranjas, os traficantes se tornaram sócios de incorporadoras e construtoras. Dessa forma, injetaram o dinheiro – muitas vezes em espécie – provenientes do tráfico de armas e drogas e, com as operações por meio de fintechs e criptomoedas, dificultavam o rastreamento das movimentações e dos verdadeiros proprietários.

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