Começam as férias escolares em Belém, Ananindeua e Marituba devido à COP 30
Apenas três das 17 escolas que estavam sendo reformadas para funcionar como hostels durante a COP 30 em Belém serão usadas como hospedagem durante a Conferência do Clima, que começa na próxima segunda-feira (10), em Belém.
Das 14 escolas que não vão servir de hospedagem, 5 foram reformadas em agosto. O Governo do Estado não informou se as 9 restantes tiveram obras concluídas.
Segundo fontes ouvidas pelo g1, as três unidades são a Escola Estadual Augusto Meira, Escola Estadual Marechal Cordeiro de Farias e Escola Estadual Albanízia de Oliveira Lima.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que a decisão de fazer uso de três escolas foi para “atender ao volume e ao perfil de demanda percebida para hospedagem”.
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Em agosto deste ano, seis escolas já estavam com obras concluídas: Ulisses Guimarães, Augusto Meira, Paulo Maranhão, Aldebaro Klautau, Mestre Idalina Rodrigues Pereira e General Gurjão.
O plano original previa que as reformas ampliassem a capacidade de hospedagem na capital durante a conferência, que enfrentou uma crise de falta de leitos e também de preços abusivos.
Escola Estadual Albanízia de Oliveira Lima
Agência Pará
Um decreto estadual determinou 15 dias de férias escolares entre os dias 5 e 21 de novembro, período da COP 30. As aulas foram suspensas para auxiliar na mobilidade e por questões de segurança.
Escolas ainda seguem em reforma
Entre as unidades que seguem em reforma está a Escola Estadual Justo Chermont, no bairro da Pedreira. A obra começou no fim de 2024 e teve dois prazos de conclusão: março de 2025 e, depois, setembro/outubro de 2025.
Faltando cinco dias para a COP 30, a escola recebeu um novo prazo de conclusão: primeiro trimestre de 2026, depois da conferência do clima.
Durante o período das obras, os cerca de 1,1 mil alunos da escola passaram a ter aulas a distância, com exercícios enviados por aplicativos de mensagens instantâneas e plataformas on-line.
Entre as unidades que seguem em reforma está a Escola Estadual Justo Chermont, no bairro da Pedreira
Reprodução
Pais relatam que o formato tem prejudicado o aprendizado e a rotina dos alunos, especialmente de quem não tem acesso regular à internet ou precisa de acompanhamento mais próximo.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que as obras seguem o cronograma, com previsão de conclusão para o primeiro trimestre de 2026.
Os estudantes do 9° ano do ensino fundamental, 3ª série do ensino médio, turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Atendimento da Educação Especial, continuaram com aulas presenciais em outra unidade. As demais turmas receberam atividades remotas sem prejuízo ao calendário escolar.
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