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Presidente eleito da Bolívia, Rodrigo Paz diz que país ‘respira ventos de mudança’

IGUATEMI INFORMA 19/10/2025
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Presidente eleito na Bolívia Rodrigo Paz
REUTERS/Adriano Machado
O presidente eleito da Bolívia, Rodrigo Paz, afirmou neste domingo (19) que o país “respira ventos de mudança e renovação para seguir em frente”. A sua vitória marca uma guinada à direita da Bolívia, que foi governada pela esquerda nos últimos 20 anos.
Em discurso após o anúncio do resultado, Paz agradeceu o apoio durante a campanha e afirmou que “Deus, pátria e a família são a base de uma visão que, junto com seu vice-presidente, Edman Lara, têm para o país e para todos os bolivianos”.
Paz foi eleito com 54,5% dos votos, com 91,2% dos votos apurados.
Durante a campanha, ele afirmou que quer conquistar os eleitores frustrados com a esquerda por meio de propostas mais moderadas para neutralizar a polarização no país. Filho de um ex-presidente, Jaime Paz Zamora, ele indicou diálogo com Lula. (Leia mais abaixo).
Como pensa o novo presidente
Rodrigo Paz, candidato de centro, registrou seu voto em Tarija neste domingo (19)
Segurança Pública: com um discurso mais ameno e menos combativo que seu rival político, diz frequentemente que pretende “fortalecer as instituições”, especialmente o sistema judicial, para combater o crime organizado. “A justiça é a base para o progresso de qualquer país, e precisamos de instituições fortes e independentes que assegurem a lei para todos”, disse Paz durante a campanha.
Entre as medidas previstos no plano de governo de Paz estão a modernização e profissionalização das Forças Armadas e a “implantação de tecnologias digitais avançadas”, sem detalhar como seriam.
Economia: sua proposta central para fazer a economia engatar novamente foi batizada de “capitalismo para todos”. Na prática, significa promover crescimento por meio de incentivos ao setor privado e, ao mesmo tempo, manter programas sociais para camadas mais pobres. Também prometeu incentivos à formalização da economia informal, corte de gastos supérfluos e descentralização do Estado. Nas propostas para a economia, é onde mais o senador acena para a grande camada de eleitores da esquerda, iludidos com o governo socialista:
“A Bolívia não é socialista”, disse Paz durante um evento de campanha no mês passado. “A Bolívia trabalha com capital, trabalha com dinheiro… porque 85% da economia é informal. Não queremos austeridade severa, mas uma economia forte, justa e voltada para gerar oportunidades a todos os bolivianos.”
Mas críticos das propostas dizem que as promessas são irreais. “O rombo fiscal é imenso”, disse o pesquisador do Instituto de Finanças Internacionais, Jonathan Fortun, à agência de notícias Reuters. “A questão não é se um ajuste virá, mas quão rápido e quão disruptivo ele será.”
Relação com o Brasil: mesmo discordando do governo Lula, afirmou em campanha que “o Brasil é nosso principal parceiro estratégico” e, por isso, quer fortalecer a parceria da Bolívia com o Brasil, mantendo a participação do país andino no Mercosul e no Brics. Durante a campanha, também propôs mais cooperação econômica e projetos de infraestrutura conjuntos.
Relação com governo Trump: embora tenha fugido de fazer declarações sobre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, falou de “aproximação pragmática” com os EUA e garantiu que não se pautará por alinhamentos ideológicos na diplomacia internacional. É visto como um moderado nas relações com outros países. “Ideologias não colocam comida na mesa”, disse ele.
Fim de 20 anos da esquerda no poder
Como a direita chegou ao poder na Bolívia após 20 anos
Com falta de dólares e de combustíveis, além de uma inflação em 12 meses que ultrapassa os 23%, os eleitores deixaram para trás no primeiro turno o partido Movimento ao Socialismo (MAS), liderado por Evo Morales, dominante no país por duas décadas.
Assim terminará uma era iniciada por Morales em 2006 e encerrada por seu sucessor e hoje adversário Luis Arce. Sob a esquerda e o MAS, a Bolívia viveu um ciclo que passou da bonança proporcionada pela nacionalização do gás à queda dramática da produção do recurso que praticamente secou a fonte de divisas.
Hoje, são comuns as longas filas nos postos de gasolina ou para se receber arroz ou óleo subsidiados na pior crise que o país de 11,3 milhões de habitantes enfrenta em quatro décadas.

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