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Superávit comercial da China ultrapassa US$ 1 trilhão pela 1ª vez, com crescimento fora dos EUA

IGUATEMI INFORMA 08/12/2025
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O superávit comercial da China ultrapassou US$ 1 trilhão (R$ 5,4 trilhões) no ano até novembro, conforme fabricantes do gigante asiático passaram a enviar mais produtos para fora dos Estados Unidos, em uma tentativa de driblar as tarifas do presidente norte-americano, Donald Trump. Essa foi a primeira vez que o país atingiu a marca.
🔎O superávit comercial acontece quando um país vende mais do que compra de outros países.
Com isso, exportações da China para a Europa, Austrália e para o sudeste asiático registraram forte crescimento no período.
“Os cortes tarifários acordados no âmbito da trégua comercial entre EUA e China não ajudaram a impulsionar as exportações para os EUA no mês passado, mas, no geral, o crescimento das exportações se recuperou”, explicou Zichun Huang, economista da Capital Economics, à Reuters.
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“Esperamos que as exportações da China permaneçam resilientes, com o país continuando a ganhar participação no mercado global no próximo ano”, completou a economista, reforçando que o redirecionamento do comércio para compensar o impacto das tarifas negativas vindas dos EUA continua a aumentar.
No geral, as exportações chinesas cresceram 5,9% em novembro em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados da alfândega divulgados nesta segunda-feira (8). O resultado reverte a contração de 1,1% registrada em outubro e supera a previsão do mercado, que projetava uma alta de 3,8% para o mês.
Assim, o superávit comercial da China foi de aproximadamente US$ 111,7 bilhões (R$ 606 bilhões) em novembro, no maior patamar desde junho e também acima das estimativas do mercado, de US$ 100,2 bilhões (R$ 543,6 bilhões).
EUA x China
Desde a vitória de Trump nas eleições americanas de novembro de 2024, a China intensificou seus esforços para diversificar seus mercados de exportação, buscando estreitar laços comerciais com o sudeste asiático e a União Europeia.
O país também tem aproveitado a presença global de suas empresas para estabelecer novos polos de produção com acesso a tarifas reduzidas.
Diante desse cenário, as remessas chinesas para os EUA caíram 29% no ano até novembro em comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto as exportações para a União Europeia cresceram 14,8% anualmente. As remessas para a Austrália aumentaram 35,8%, e as economias do sudeste asiático, em rápido crescimento, importaram 8,2% mais mercadorias no mesmo período.
A queda acentuada das exportações para os EUA ocorreu apesar das notícias de que as duas maiores economias do mundo haviam concordado em reduzir algumas de suas tarifas e uma série de outras medidas após o encontro entre Trump e o presidente chinês Xi Jinping na Coreia do Sul em 30 de outubro.
A tarifa média dos EUA sobre produtos chineses é de 47,5%, bem acima do limite de 40% que, segundo economistas, reduz as margens de lucro dos exportadores chineses.
“Máquinas eletrônicas e semicondutores parecem ser fundamentais [para o aumento das exportações]”, disse Dan Wang, diretor da Eurasia Group para a China à Reuters.
“Há escassez de chips de qualidade inferior e outros componentes eletrônicos, o que fez com que os preços disparassem, e as empresas chinesas que buscam se internacionalizar têm importado todos os tipos de máquinas e outros insumos da China”, completou.
Câmbio
O yuan chinês se fortaleceu nesta segunda-feira, impulsionado pelos dados de exportação mais fortes do que o esperado. Além disso, investidores também aguardam sinais sobre o futuro dos juros no país, em meio à expectativa de importantes reuniões de fim de ano.
Após a divulgação dos dados, o Politburo, órgão máximo de tomada de decisões do Partido Comunista Chinês, prometeu tomar medidas para expandir a demanda interna — uma mudança considerada crucial por analistas.
Espera-se também que altos funcionários se reúnam nos próximos dias para a Conferência Central de Trabalho Econômico anual, a fim de definir metas importantes e delinear as prioridades políticas para o próximo ano.
Economistas estimam que o acesso reduzido ao mercado norte-americano desde o retorno de Trump à Casa Branca diminuiu o crescimento das exportações da China em cerca de 2 pontos percentuais, o equivalente a aproximadamente 0,3% do PIB.
A queda inesperada de outubro, após um aumento de 8,3% no mês anterior, sinalizou que a tática dos exportadores chineses de antecipar os embarques para os EUA a fim de driblar as tarifas de Trump havia chegado ao fim.
Demanda interna ainda está fraca
Embora os proprietários de fábricas chinesas tenham relatado uma melhora nos novos pedidos de exportação em novembro, eles ainda estavam em contração. Os números, para o mercado, ressaltam a incerteza contínua para os fabricantes do gigante asiático, que ainda lutam para substituir a demanda na ausência de compradores dos EUA.
As exportações chinesas de terras raras aumentaram 26,5% em novembro em comparação com o mês anterior. Este foi o primeiro mês completo após o presidente chinês, Xi Jinping, e o presidente norte-americano, Donald Trump, concordarem em acelerar o embarque desses minerais críticos provenientes da maior refinaria do mundo.
As importações de soja do país também caminham para registrar seu melhor ano de todos os tempos, já que os compradores chineses, que evitaram as compras dos EUA durante a maior parte de 2025, aumentaram as compras de produtores norte-americanos, além das grandes compras da América Latina.
De forma geral, a demanda interna da China permanece fraca devido a uma prolongada recessão no setor imobiliário.
Essa fragilidade foi observada na queda das importações de cobre bruto, um material fundamental na construção civil e na indústria.
“A mudança de foco da China para estabelecer a demanda interna como um motor-chave do crescimento levará tempo, mas é essencial para que a China avance para a próxima fase de seu desenvolvimento econômico”, disse Lynn Song, economista-chefe do ING para a Grande China à Reuters.
Bandeira da China.
Maxim Shemetov/Reuters

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