Papel da PF será alterado no relatório do projeto antifacção de Derrite, diz Hugo Motta
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou ao blog que o trecho do relatório do projeto antifacção que restringe os poderes da Polícia Federal (PF) será alterado.
Motta, que indicou o relator, Guilherme Derrite (PP-SP), disse que está “neste momento” reunido com o próprio Derrite e com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, para “achar uma forma de estruturar” um novo texto que “não tire poderes da Polícia Federal”.
A versão original do parecer de Derrite causou forte reação do governo e de especialistas. O texto previa que a PF só pudesse atuar em investigações de facções se fosse acionada, ou provocada, pelo governador do estado.
Essa medida vai na contramão do que estabelece a regra de ouro do combate ao crime, que é a integração das polícias, como visto na bem-sucedida Operação Carbono Oculto, que uniu forças federais e estaduais.
A articulação para reverter o texto está sendo conduzida pelo próprio Hugo Motta. Ao blog, ele foi taxativo: “PF será resolvido num novo substitutivo. Derrite está de acordo e está fazendo alterações”.
A reunião desta segunda-feira (10), que inclui o diretor-geral da PF, é a principal movimentação para selar esse acordo. A ação de Motta ocorre no mesmo dia em que ele esteve no STF com o ministro Alexandre de Moraes e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, para debater o combate ao crime organizado, sinalizando um esforço de “união das instituições”.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou ao blog que o trecho do relatório do projeto antifacção que restringe os poderes da Polícia Federal (PF) será alterado.
Motta, que indicou o relator, Guilherme Derrite (PP-SP), disse que está “neste momento” reunido com o próprio Derrite e com o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, para “achar uma forma de estruturar” um novo texto que “não tire poderes da Polícia Federal”.
A versão original do parecer de Derrite causou forte reação do governo e de especialistas. O texto previa que a PF só pudesse atuar em investigações de facções se fosse acionada, ou provocada, pelo governador do estado.
Essa medida vai na contramão do que estabelece a regra de ouro do combate ao crime, que é a integração das polícias, como visto na bem-sucedida Operação Carbono Oculto, que uniu forças federais e estaduais.
A articulação para reverter o texto está sendo conduzida pelo próprio Hugo Motta. Ao blog, ele foi taxativo: “PF será resolvido num novo substitutivo. Derrite está de acordo e está fazendo alterações”.
A reunião desta segunda-feira (10), que inclui o diretor-geral da PF, é a principal movimentação para selar esse acordo. A ação de Motta ocorre no mesmo dia em que ele esteve no STF com o ministro Alexandre de Moraes e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, para debater o combate ao crime organizado, sinalizando um esforço de “união das instituições”.
