Ônibus da COP 30: g1 mostra como funciona para usar coletivo na conferência
Belém se preparou para receber a Cúpula de Líderes e a Conferência das Partes (COP 30) com um plano de mobilidade ambicioso para os participantes. Parte disto é o sistema de ônibus COP, que começou a operar oficialmente nesta quinta-feira (6).
São 15 linhas exclusivas que funcionam 24 horas, abrangendo a Região Metropolitana de Belém (RMB).
Segundo o governo federal, responsável pela organização deste sistema, só podem usar estes coletivos quem está credenciado. Ou seja, é necessário apresentar a credencial da Blue Zone ou a carta da UNFCCC, órgão da ONU que organiza as.COPs
O g1 foi às ruas para embarcar nessa rota e entender na prática o funcionamento do sistema, que tem paradas próprias, sinalizadas pela RMB — “Vamos juntos?!”.
Destino: COP 30
Ônibus COP – Ver-o-Peso
Juliana Bessa / g1
Ao todo, são 250 veículos especiais de fácil identificação, sendo 40 elétricos e o restante equipado com tecnologia Euro 6 (de baixa emissão de poluentes).
Todos os ônibus têm ar-condicionado e internet Wi-Fi. Segundo o governo do Pará, após a COP, esses coletivos serão realocados para o sistema BRT Metropolitano.
Um guia de transporte em português e em inglês feito pelo governo federal detalha quais são as 15 linhas, o trajeto e as paradas.
O guia promete fazer com que o passageiro descubra a localização exata das paradas se apertar ou clicar em cima do ícone de cada uma. O g1 testou: com algumas, o link não direcionou para a localização correta.
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App em tempo real
Uma “mão na roda” na hora de usar os ônibus COP é o aplicativo mobile que mostra em tempo real onde cada veículo, de cada uma das linhas, está dentro da rota que cada um faz.
Durante o período de teste, o g1 viu que o app estava disponível apenas para o sistema Android. Após questionamentos da reportagem, a versão para iOS foi habilitada.
Baixe o app aqui: Android e iOS.
Paradas especiais, mas nem tanto
Placa de parada do ônibus COP 30.
Juliana Bessa / g1
Os ônibus não atendem só Belém. Distritos como Icoaraci, Outeiro e Mosqueiro estão conectados. Assim como cidades como Ananindeua, Marituba, Santa Izabel, Benevides e Castanhal.
A experiência do transporte começa nas paradas. O guia menciona que os pontos, que não os convencionais, terão sinalização clara para embarque e desembarque, mas toda a comunicação das placas está exclusivamente em português. Em um evento global, essa limitação no idioma pode dificultar a orientação de estrangeiros.
Além disso, o g1 constatou que não há nenhuma proteção contra o sol forte ou a chuva na maioria destas paradas, o que pode causar grande desconforto aos participantes.
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Outro ponto é a segurança. Em horários de menor movimento, as paradas parecem desertas. A pouca movimentação podem gerar sensação de vulnerabilidade para quem espera o ônibus, especialmente à noite. O g1 perguntou às autoridades sobre esses problemas e aguarda retorno.
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