Marina Iris entra em estúdio em janeiro para gravar álbum com músicas do compositor Wilson Moreira (1936 – 2018)
Pedro Caetano / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♬ Um dos maiores bambas do samba do Rio de Janeiro, o compositor carioca Wilson Moreira (12 de dezembro de 1936 – 6 de setembro de 2018) faria 90 anos em 2026.
A efeméride será festejada com álbum a ser gravado pela cantora carioca Marina Iris somente com músicas do autor de sambas como Coisa da antiga (1977), Candongueiro (1978), Goiabada cascão (1978), Gostoso veneno (1979) e Senhora liberdade (1979), para citar somente cinco sucessos da parceria fundamental de Wilson Moreira com Nei Lopes.
O início das gravações do álbum está programado para janeiro. Marina Iris convidou o cavaquinhista e arranjador Alessandro Cardoso para assinar com ela a produção e a direção musical do disco.
Com lançamento previsto pela gravadora Biscoito Fino para meados de 2026, o álbum de Marina Iris terá participações de Teresa Cristina e Marquinho China, entre outros nomes. Teresa dividirá com Marina o canto de Alegria perdida (1974), parceria de Wilson Moreira com Candeia (1935 – 1978), intérprete original do samba.
“Certa vez, na roda do Terreiro de Criolo, Teresa se emocionou ao ouvir Alegria perdida, samba do Candeia e do Moreira, de quem ela sempre fala com muito carinho. Teresa sempre tem boas histórias para contar sobre nossos grandes mestres. Assim que terminei de estruturar o projeto desse álbum, liguei para Teresa para contar e para convidá-la para acompanhar essa construção e dividir justamente esse samba comigo. Teresa Cristina é uma grande amiga e referência para mim. Já Marquinho, além de ser cantor de uma divisão única e pesquisador comprometido, conviveu com Moreira e convive com toda a turma que está aí, conhecendo a obra e as histórias do mestre”, referenda Marina Iris.
Além das composições mais conhecidas de Wilson Moreira, Marina Iris escolheu para o álbum sambas menos famosos, como Omi beijada (2018), parceria do bamba com Luiz Carlos Máximo, apresentado no álbum Tá com medo, Tabaréu? (2018), gravado por Wilson Moreira pouco antes de este bamba portelense ir morar no infinito, a três meses de completar 82 anos.
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